terça-feira, 29 de abril de 2014

"O SARI VERMELHO"- PRÓXIMO LIVRO




AUTOR: JAVIER MORO
DIA: 26/06/2014
HORÁRIO: 18 HS
LOCAL: CASA DA SUSIE

PRÓXIMO EVENTO


                                                                                                                                   

CARTAS DE UMA IMPERATRIZ
1. Promoção: Clube Internacional
2. Palestrante: Rosete 
3. Data e hora: 22 de maio, quinta, 16 horas
4. Local: casa da associada Maria das Dores Rezende Costa (Dodóia)

domingo, 27 de abril de 2014

"A LEBRE COM OLHOS DE ÂMBAR"- APRESENTADO POR CARMEM SYLVIA E MARILENA


SOBRE O AUTOR

Edmund Arthur Lowndes de Waal nasceu em Nottingham, Inglaterra em 10 de setembro de 1964, filho de Esther Aline e do Rev. Viktor de Waal, mais tarde Deão da Catedral de Canterbury. Neto de Hendrik de Waal, holandês empresário e de Elisabeth, membro da família Ephrussi.
Edmund de Waal já trabalhou como curador, crítico de arte, historiador de arte e foi professor de cerâmica na Universidade de Westminster até 2011.
·       Daí sua facilidade em discorrer com tamanha riqueza de detalhe sobre arte naquele período o que, por vezes, foi excessivo e talvez considerado cansativo.
Aos 5 anos de idade convenceu o pai a levá-lo a uma classe noturna de cerâmica. Sem saber mesmo a razão, o menino De Waal foi atraído pelo “japonismo”. Estudou com o oleiro Geoffrey Whinting, um discípulo de Bernard Leach.
Aos 17 anos, adiou a entrada na Universidade de Cambridge para passar um tempo no Japão. Retornou e graduou-se em 1986. Continuou fazendo centenas de potes e caçarolas.
Em 1991 obteve uma bolsa de pós-graduação em língua japonesa. Nesta época, aprofundou seu conhecimento da arte popular e aplicada do Japão, em um livro sobre Leach, que havia trabalhado no Japão. 
Nesta época, convive semanalmente com o tio-avô Iggie (Ignace von Ephrussi 1906/1994), o amigo e companheiro do tio, Jiro Sugiyama e os NETSUKE.
De Waal já havia retornado à Inglaterra quando, em 1994, o Tio Iggie faleceu e a coleção de 264 Netsuke lhe é presenteada por Jiro.
Começa então, a pesquisa sobre a sua família, os acontecimentos históricos que ocorreram nos períodos em que as gerações de Ephussi viveram e os Netsuke  acompanham esta SAGA.         
Por fim, Edmund de Waal recebe o prêmio Costa Book Award 2010 na categoria biografia, é nomeado New Writer of the Year no Galaxy National Book Award de 2010. Mora em Londres e é casado com Susan Chandler. Tem três filhos: Benjamin, Matthew e Anna.
·       O que será que permitiu a de Waal ser o beneficiário da coleção de Netsuke?  Teria sido a sua sensibilidade, a sua afinidade com o tio, o seu interesse desde menino, por arte em geral e japonesa, a sua paixão em contar a história?




RESUMO DA HISTORIA ATRAVES DA TRAJETORIA DOS NETSUKE COM BREVES COMENTÁRIOS, PARA DISCUSSÃO

A história se passa entre Paris, Viena, Londres, Tóquio e Odessa e como elo entre as cidades e os personagens existe uma coleção com 264 Netsuke que são passados de geração em geração em condições diferentes em função da época e da vida de seus proprietários retratando as frustrações, amores, descobertas, tendências,  cultura, mas sobretudo, uma viagem bem escrita sobre a história do período em que o relato transcorre, e também da saga de uma família, a família do autor.
Para complementar sua extensa pesquisa, Edmund de Waal visita seus parentes sobreviventes e as casas palacianas de seus ancestrais. Essa narrativa é recheada de detalhes, possui pitadas de romance e comove o leitor ao sentir a dura realidade da história na vida dessa família.
Os Netsuke começam em Paris (1871-1899) nas mãos do galante Charles Ephrussi, colecionador de quadros, desenhos, tapeçarias, esculturas, cerâmicas, amigo e patrocinador dos artistas (da época dos impressionistas Degas, Monet, Manet, Renoir, Pisarro), aficionado pelo pintor renascentista Albert Dürer, crítico de arte, editor e dono da revista Gazette, amante de Luoise. 
O objetivo dos impressionistas, de acordo com um crítico (pag.83), era "tornar as figuras indivisíveis de seu fundo, como se fossem produto dele, de modo que, para apreciar o quadro, olho devia tomá-lo como um todo, olhando para ele da distância correta – tais são os ideais da nova escola. Eles ainda não aprenderam seu catecismo ótimo, desdenham das regras e regulamentos pictóricos, tornando o que se vê da forma como se vê, espontaneamente, bem ou mal, sem concessões sem comentários, sem verborragia. Em seu horror a platitude, eles buscam novos temas, assombram os corredores dos teatros, cafés, cabarés, até mesmo os piores salões de música (...)". 
O relato segue para Viena onde a coleção das pequenas esculturas se instala na casa de Viktor, no closet de Emmy, sua jovem esposa. Embora não sendo lugar de destaque na casa ou visível para as visitas, era lugar central na vida intima da família. Era nesse local que, durante o entardecer Emmy ao permitir que suas três crianças ficassem com ela, enquanto com a ajuda de Anna, ela se vestia, se penteava e se maquiava, eles brincavam livremente com as esculturas. Tratava-se de um dos raros momentos em que eles podiam partilhar da companhia da mãe. 
·       Inúmeras vezes de Waal salienta, ao longo do livro, sobre a importância de tocar, manipular e permitir o acesso às miniaturas, coloca-os  no bolso e mostra-se frustrado quando eles são guardados em lugar de menor destaque na casa de seus proprietários.
Mas nessa casa as pequenas esculturas permanecem até a chegada dos nazistas e, milagrosamente são poupados por Anna, que – levando-os um a um para não chamar atenção, os esconde embaixo de seu colchão durante o período que permanece na casa auxiliando os militares na organização dos pertences da família até que Elisabeth (filha de Emmy), depois do fim da guerra visita a casa, reencontra Anna e a coleção.
·       Para de Waal, cada uma dessas miniaturas "é uma resistência ao sangramento da memória". Se as esculturas estivessem em lugar de destaque elas ainda existiriam após a chegada dos nazistas?
De Viena são enviados, por Elisabeth, para Iggie em Tóquio, com quem permanecem em lugar de destaque e à disposição dos visitantes que eram encorajados a pegar e brincar com as esculturas sempre que assim desejassem. O autor os herda de Jiro, com a morte de Iggie e eles seguem para a Inglaterra. 




CONTEXTO HISTÓRICO E SUA INFLUÊNCIA SOBRE AS COMUNIDADES JUDAICAS - OS PERSONAGENS DA HISTORIA
A perda da 1ª Guerra mundial (1914 a 1918) para os Aliados (Reino Unido, França, URSS e EUA) e o estabelecimento do Tratado de Versalhes[1] trouxe muitas dificuldades para a Alemanha que são potencializados com a crise de 1929.
·       Apesar de que desde o início do século há relatos de hostilidade aos judeus, eles se intensificam com o fim da 1ª grande guerra.
O país passa, então, a ter altas taxas de desemprego, corrupção elevada, descontentamento com governos democráticos e muita pobreza. Essa situação, atrelada a artimanhas políticas, atitude anticomunista, favorece o apoio de banqueiros e industriais a partidos nacionalistas e, em 30 de janeiro de 1933, Hitler torna-se Chanceler pelo Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores (ou Partido Nazista).
·       O enriquecimento da família seria uma forma de conquistar a aceitação e o pertencimento na sociedade onde a familiar se instalou em Paris, em Viena?
Entre 1933 e 1939 as indústrias alemãs passam a ser as melhores e mais fortes do mundo e Hitler transforma a Alemanha em uma superpotência ganhando, ainda mais, o apoio da população.
Durante a 2ª Guerra (1939-1945), com o apoio de Mussolini na Itália, a Alemanha ocupa Polônia, Dinamarca, países Baixos, Bélgica, Noruega, França e embora os números variem, cerca de 6 milhões de judeus são mortos, além de ciganos, deficientes, comunistas, homossexuais visando, entre outras coisas, formar uma raça ariana pura[2].  No caso dos judeus, suas propriedades são confiscadas e eles são torturados, fuzilados ou enviados a campos de concentração onde são obrigados a realizar trabalhos forçados, participar de experimentos e a viver em condições impensáveis, entre outras atrocidades. O Holocausto foi, então, considerado um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado nazista, liderado por Adolf Hitler e pelo Partido Nazista e que ocorreu em todo o 3º Reich e nos territórios ocupados pelos alemães durante a 2ª Guerra.
O Estado de Israel nasce em 1948, com o retorno dos judeus ao território de onde haviam sido expulsos quase 2 mil anos antes. Segundo os censos divulgados nas enciclopédias Britânnica e Mirador (Barsa) (edições 1957, 1960, 1967), logo após a segunda grande guerra, de sua totalidade, restaram apenas 200.000 indivíduos. Os judeus reclamam que ao longo dos séculos vem sendo alvo de uma longa história de perseguições em várias terras, resultando numa população que teve frequentemente sua distribuição demográfica alterada ao longo dos séculos.
A maioria das autoridades coloca o número de judeus entre 12 e 14 milhões, representando 0,2% da atual população mundial estimada[3].[] De acordo com a Agência Judia para Israel, no ano de 2007 havia 13,2 milhões de judeus mundialmente; 5,4 milhões (40,9%) em Israel, 5,3 milhões (40,2%) nos Estados Unidos, e o resto distribuído em comunidades de vários tamanhos no mundo inteiro[4].
[]O Brasil conta hoje com uma população de 107.329 Judeus, a 2ª maior comunidade judaica da América Latina, perdendo apenas para a Argentina, e a décima primeira a nível mundial.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O LIVRO
O artigo - Premiado livro de estreia de Edmund de Waal conta vida do clã Ephrussi [5] considera que "Em raras ocasiões um best seller combina uma boa história com ambição literária, ainda mais quando se trata de um exercício memorialista. Em outras palavras: como Proust (1871-1922), evoca o passado familiar com notável riqueza de detalhes e, a exemplo do alemão W. G. Sebald (1944-2001), cruza fatos reais e ficção com enorme talento".
Interessante também o comentário de de Waal, neste mesmo artigo, "É difícil falar de um objeto sem romantizá-lo, ainda mais quando se trata de netsuquês, mas, claro, eles carregam a energia dos artistas que o fizeram e também a dos ex-proprietários", concluindo que seu livro "é uma maneira de procurar entender, afinal, o que significa um objeto".
·       QUAL O INTERESSE DELE EM CONTAR A HISTÓRIA – seria porque percebe que essas miniaturas japonesas, entalhadas em madeira e marfim, contavam não apenas a história da sua família como dos principais eventos dos séculos 19 e 20?  
Realmente impressiona a trajetória dessas miniaturas que passam pela mansão de Charles em Paris, são salvos dos nazistas durante a ocupação em Viena, retornam ao Japão com Iggie, ao término da Segunda Guerra, ao entrar no país como militar e finalmente, chegam às mãos de de Waal como presente de Jiro, japonês, filho de uma família de fabricantes de tamancos, companheiro de Iggie por 41 anos.
·       Porque tantos não se convencem da necessidade de escapar da perseguição, apesar de todos os indícios?
·       Características dos personagens e sua influência na história – Stefan foi educado pra ser banqueiro e Viktor para ser artista, intelectual. Em virtude de Stefan fugir com a amante do pai e ser deserdado, Viktor assume o posto, mas não tinha nem formação e nem inclinação – será pela ingenuidade e pelo caráter mais sonhador que toma a decisão de não enviar dinheiro pra Suíça quando a situação politica ficava cada dia mais preocupante.
·       Como era possível aos não judeus desconhecer o que se passava e compactuar com tamanhas atrocidades?




NETSUKES[6]
As pequenas esculturas em marfim produzidas no Japão foram objeto de grande interesse dos viajantes ocidentais que tiveram contato com a arte japonesa, a partir do século XIX. Os Netsuke eram acoplados a pequenos estojos de utilidades (inro, recipientes para produtos medicinais, tabaco, ou dinheiro) através de uma corda. Esses utensílios eram sustentados pela faixa (obi) que fechava as peças tradicionais japonesas, como os kimonos. Com as profundas transformações pelas quais passava a sociedade japonesa, os Netsuke caíram em desuso, e os artistas passaram a produzir outra forma de escultura em marfim, os Okimono[7], que não possuíam a funcionalidade dos Netsuke. Introdução das Artes japonesas na Europa Devido à política de isolamento do Japão em relação às nações ocidentais, o acesso aos objetos japoneses era restrito aos poucos mercadores e viajantes que se destinavam ao arquipélago. É difícil estabelecer qual a data inicial de inserção de objetos de arte japonesa na Europa, entretanto, nas décadas de 1850 e 1860 esse processo se torna evidente, e acaba gerando uma tendência nas artes conhecida como “Japonismo” (do francês Japonisme). Essa tendência se enquadra em um processo mais amplo, conhecido como Orientalismo, no qual a arte européia da segunda metade do século XIX assimila características das culturas ditas orientais, tidas como exóticas, em um período de plena expansão imperial das potências européias sobre a África negra, o Magreb, o Oriente Médio, o Extremo Oriente e a Oceania. Assim, o Orientalismo possuiu íntima relação com o Imperialismo europeu, assumindo uma posição de dominação européia sobre as culturas tidas como inferiores, ao mesmo tempo em que despertava grande interesse das elites, sob o rótulo do cosmopolitismo. Bibliografia: GONSE, Louis. L1Art Japonais. Paris: Ed. Quantin, 1883.
·       Tema para discussão: qual a sensação que se tem ao pegar, tocar, guardar no bolso?
De acordo com a Sociedade Internacional de Netsuke[8], o netsuke é um objeto escultural pequeno que foi desenvolvido no Japão durante um período de cerca de 300 anos e, inicialmente, serviu para propósitos funcionais e estéticos. A vestimenta tradicional japonesa, o kimono, não possuía bolsos e mulheres guardavam pequenos itens pessoais nas mangas mas os homens passavam itens como bolsas de tabaco, cachimbos, elementos de escrita em uma corda de seda em volta dos quimonos. O netsuke ficava preso no final da corda de forma que a corda não escorregasse. As esculturas podiam retratar objetos, plantas, animais, heróis lendários, mitos, deuses, símbolos religiosos, atividades diárias e além de inúmeros outros temas. Acredita-se que muitos netsuke seriam talismãs.  Com a mudança do estilo de vestimenta japonesa para o europeu, o uso do sagemono e netsuke declinou entre o século XIX e XX, mas a produção não cessou completamente. Ao contrário, sob a influência de colecionadores ocidentais, tornou-se uma forma de fine art (feito por impulso artístico e estético). O conjunto era usado na cintura e funcionava como um tipo de bolso removível externo.


OKIMONO
É um termo japonês que significa ornamento decorativo normalmente disposto em uma alcova ou altar budista visto pela primeira visto pela 1ª vez em 1886 por William Anderson. Um  okimono pode ser uma escultura japonesa pequena similar a um netsuke mas maior. Diferente do netsuke, que tem um proposito especifico, o okimono é meramente decorativo


GLOSSÁRIO
·       Anschluss – anexação da Áustria a Alemanha em 1938
·       Führer- líder
·       Gentio – não judeu
·       GestapoGeheime Staatspolizei – ou polícia secreta do Estado
·       Heil Hitler – saudação nazista de Salve Hitler
·       Reich – 3º Império, Reinado
·       Odessa -   é uma cidade costeira ucraniana situada às margens do Mar Negro e a quarta maior cidade do país, contando com pouco mais de um milhão de habitantes. Nos tempos da União Soviética, Odessa era o porto comercial mais importante do país e igualmente base naval. Seu porto, porém, tem pouco valor militar, pois a Turquia (membro da NATO/OTAN) controla o tráfego entre o Mar Negro e o Mar Mediterrâneo.
·       Reichstag – reunião do parlamento

PASCOA
Tem origem no termo hebraico Pessach e para os judeus celebra a libertação da escravidão dos judeus no Egito que durou 400 anos e ocorreu entre março e abril. O domingo de pascoa celebra a ressureição de Cristo.
Coelhos, símbolos da páscoa são sinal de fertilidade e os ovos, simbolizam o começo da vida, lembram o titulo do livro e todo o simbolismo da Páscoa lembra os judeus, personagens deste livro.


[1] O principal ponto do tratado determinava que a Alemanha aceitasse todas as responsabilidades por causar a guerra e que fizesse reparações a um certo número de nações da Tríplice Entente. Incluíam a perda de uma parte de seu território para um número de nações fronteiriças, de todas as colônias sobre os oceanos e sobre o continente africano, uma restrição ao tamanho do exército e uma indenização pelos prejuízos causados durante a guerra, e a reconhecer a independência da Áustria.
[2] Todos os povos europeus de raça “pura” branca eram descendentes do antigo povo ariano, o povo ariano – palavra que significa “nobre” – seria o ápice da civilização. Adolf Hitler retomou este conceito proposto por Gobineu para justificar sua política de extermínio dos Judeus e povos não-arianos.
[3] LNGID =1&GID= 443 Annual Assessment (PDF) pp. p. 11. Jewish People Policy Planning Institute (2006).
[4] Pfeffer, Anshel. Jewish Agency: 13.2 million Jews worldwide on eve of Rosh Hashanah, 5768. Haaretz Daily Newspaper Israel.
[7] Okimono é um termo japonês que significa ornamento decorativo normalmente disposto em uma alcova ou altar budista visto pela primeira visto pela 1ª vez em 1886 por William Anderson. Um  okimono pode ser uma escultura japonesa pequena similar a um netsuke mas maior. Diferente do netsuke, que tem um proposito especifico, o okimono é meramente decorativo

sexta-feira, 25 de abril de 2014

"A LEBRE COM OLHOS DE AMBAR" - REUNIÃO



APRESENTADORAS: CARMEM SÍLVIA E MARILENA
LOCAL: CASA DA ANA
LANCHE: ELEUSA, LUZIMAR E ROSETE
PRESENTES: ANAANDYARAANA PAULA, ANGELA, BIA, CARMEM, CONCEIÇÃO, KARLA, LUZIMAR, MARILENA, ROSETE, TERESA LÍRIO, THEREZA MATOS,TERESINHA,VERA E ZEZÉ.

AVISOS: Rosete transmitiu ao grupo convite para comparecermos a evento do Clube Internacional de Brasília em que ela proferirá palestra em torno do livro CARTAS DE UMA IMPERATRIZ,   http://www.estacaoliberdade.com.br/cartas-de-uma-imperatriz/ a ocorrer no dia 22 de maio. Solicitou que cada uma que pretende comparecer se manifeste, uma vez que o número de participantes é limitado.

MIMOS, AGRADOS E SURPRESAS: Ana Paula, sempre presente com a amizade e palavras de incentivo, compareceu ao encontro e contribuiu efetivamente para o debate.
Susie, que também está sempre conosco e se interessa pelas atividades, mas ainda não pode aparecer, ofereceu-se para ser a anfitriã de um encontro. O próximo está marcado para o dia 26 de junho. Aguardamos Susie se manifestar se é um bom dia para ela.
Marilena e Carmem ofereceram às presentes linda lembrança personalizada: marcador de página ilustrado com figura da capa do livro debatido, a partir de idéia de Marina, neta de Marilena, e chocolate, evocando a simbologia de renovação da Páscoa.

DEBATE: As apresentadoras fizeram magnífico trabalho de pesquisa do contexto em que se passa a trama do livro, ao mesmo tempo em que colocaram questões quanto ao significado de várias passagens, o que suscitou proveitoso debate. O material produzido por elas será publicado no blog.

Como o livro trata também de memória, foram lançadas previamente perguntas ao grupo quanto à experiência pessoal de cada uma no tocante a registros de genealogia e de lembranças de família. Diversas pessoas citaram ou apresentaram publicações sobre suas famílias, outras contaram casos pitorescos de antepassados, outras mencionaram legados imateriais emocionantes deixados por seus parentes, relatamos projetos de novos livros de memórias, citamos recursos modernos na internet para encontro de pessoas da família através dos quais pessoas distantes se encontram, enfim, foi mais uma sessão que expandiu nossos conhecimentos, que nos emocionou e nos uniu mais ainda.




Leitoras