Grupo de tenistas amantes da leitura. Encontros mensais para profundas discussões sobre o livro e seu autor. Discussões rematadas com um saboroso lanche.
terça-feira, 29 de abril de 2014
domingo, 27 de abril de 2014
"A LEBRE COM OLHOS DE ÂMBAR"- APRESENTADO POR CARMEM SYLVIA E MARILENA
SOBRE O
AUTOR
Edmund Arthur Lowndes de Waal
nasceu em Nottingham, Inglaterra em 10 de setembro de 1964, filho de Esther
Aline e do Rev. Viktor de Waal, mais tarde Deão da Catedral de Canterbury. Neto
de Hendrik de Waal, holandês empresário e de Elisabeth, membro da família
Ephrussi.
Edmund de Waal já trabalhou como
curador, crítico de arte, historiador de arte e foi professor de cerâmica na
Universidade de Westminster até 2011.
Aos 5 anos de idade convenceu o pai
a levá-lo a uma classe noturna de cerâmica. Sem saber mesmo a razão, o menino
De Waal foi atraído pelo “japonismo”. Estudou com o oleiro Geoffrey Whinting,
um discípulo de Bernard Leach.
Aos 17 anos, adiou a entrada na
Universidade de Cambridge para passar um tempo no Japão. Retornou e graduou-se
em 1986. Continuou fazendo centenas de potes e caçarolas.
Em 1991 obteve uma bolsa de
pós-graduação em língua japonesa. Nesta época, aprofundou seu conhecimento da
arte popular e aplicada do Japão, em um livro sobre Leach, que havia trabalhado
no Japão.
Nesta época, convive semanalmente
com o tio-avô Iggie (Ignace von Ephrussi 1906/1994), o amigo e companheiro do
tio, Jiro Sugiyama e os NETSUKE.
De Waal já havia retornado à
Inglaterra quando, em 1994, o Tio Iggie faleceu e a coleção de 264 Netsuke lhe
é presenteada por Jiro.
Começa então, a pesquisa sobre a
sua família, os acontecimentos históricos que ocorreram nos períodos em que as
gerações de Ephussi viveram e os Netsuke
acompanham esta SAGA.
Por fim, Edmund de Waal recebe o
prêmio Costa Book Award 2010 na categoria biografia, é nomeado New Writer of
the Year no Galaxy National Book Award de 2010. Mora em Londres e é casado com
Susan Chandler. Tem três filhos: Benjamin, Matthew e Anna.
·
O que será
que permitiu a de Waal ser o beneficiário da coleção de Netsuke? Teria sido a sua sensibilidade, a sua
afinidade com o tio, o seu interesse desde menino, por arte em geral e
japonesa, a sua paixão em contar a história?
RESUMO DA HISTORIA
ATRAVES DA TRAJETORIA DOS NETSUKE COM BREVES COMENTÁRIOS, PARA DISCUSSÃO
A história se passa entre Paris,
Viena, Londres, Tóquio e Odessa e como elo entre as cidades e os personagens
existe uma coleção com 264 Netsuke
que são passados de geração em geração em condições diferentes em função da
época e da vida de seus proprietários retratando as frustrações, amores,
descobertas, tendências, cultura,
mas sobretudo, uma viagem bem escrita sobre a história do período em que o
relato transcorre, e também da saga de uma família, a família do autor.
Para complementar sua extensa pesquisa,
Edmund de Waal visita seus parentes sobreviventes e as casas palacianas de seus
ancestrais. Essa narrativa é recheada de detalhes, possui pitadas de romance e
comove o leitor ao sentir a dura realidade da história na vida dessa família.
Os Netsuke começam em Paris
(1871-1899) nas mãos do galante Charles Ephrussi, colecionador de quadros,
desenhos, tapeçarias, esculturas, cerâmicas, amigo e patrocinador dos artistas
(da época dos impressionistas Degas, Monet, Manet, Renoir, Pisarro), aficionado
pelo pintor renascentista Albert Dürer, crítico de arte, editor e dono da
revista Gazette, amante de Luoise.
O objetivo dos impressionistas, de acordo com um crítico
(pag.83), era "tornar as figuras indivisíveis de seu fundo, como se fossem
produto dele, de modo que, para apreciar o quadro, olho devia tomá-lo como um
todo, olhando para ele da distância correta – tais são os ideais da nova
escola. Eles ainda não aprenderam seu catecismo ótimo, desdenham das regras e
regulamentos pictóricos, tornando o que se vê da forma como se vê,
espontaneamente, bem ou mal, sem concessões sem comentários, sem verborragia.
Em seu horror a platitude, eles buscam novos temas, assombram os corredores dos
teatros, cafés, cabarés, até mesmo os piores salões de música (...)".
O relato segue para Viena onde a
coleção das pequenas esculturas se instala na casa de Viktor, no closet de
Emmy, sua jovem esposa. Embora não sendo lugar de destaque na casa ou visível
para as visitas, era lugar central na vida intima da família. Era nesse local
que, durante o entardecer Emmy ao permitir que suas três crianças ficassem com
ela, enquanto com a ajuda de Anna, ela se vestia, se penteava e se maquiava,
eles brincavam livremente com as esculturas. Tratava-se de um dos raros
momentos em que eles podiam partilhar da companhia da mãe.
·
Inúmeras vezes de Waal salienta, ao longo do
livro, sobre a importância de tocar, manipular e permitir o acesso às
miniaturas, coloca-os no bolso e
mostra-se frustrado quando eles são guardados em lugar de menor destaque na
casa de seus proprietários.
Mas nessa casa as pequenas
esculturas permanecem até a chegada dos nazistas e, milagrosamente são poupados
por Anna, que – levando-os um a um para não chamar atenção, os esconde embaixo
de seu colchão durante o período que permanece na casa auxiliando os militares
na organização dos pertences da família até que Elisabeth (filha de Emmy),
depois do fim da guerra visita a casa, reencontra Anna e a coleção.
·
Para de Waal, cada uma dessas miniaturas "é
uma resistência ao sangramento da memória". Se as esculturas estivessem em
lugar de destaque elas ainda existiriam após a chegada dos nazistas?
De Viena são enviados, por
Elisabeth, para Iggie em Tóquio, com quem permanecem em lugar de destaque e à
disposição dos visitantes que eram encorajados a pegar e brincar com as
esculturas sempre que assim desejassem. O autor os herda de Jiro, com a morte
de Iggie e eles seguem para a Inglaterra.
CONTEXTO HISTÓRICO E SUA
INFLUÊNCIA SOBRE AS COMUNIDADES JUDAICAS - OS PERSONAGENS DA HISTORIA
A perda da 1ª Guerra mundial
(1914 a 1918) para os Aliados (Reino Unido, França, URSS e EUA) e o
estabelecimento do Tratado de Versalhes[1]
trouxe muitas dificuldades para a Alemanha que são potencializados com a crise
de 1929.
·
Apesar de
que desde o início do século há relatos de hostilidade aos judeus, eles se
intensificam com o fim da 1ª grande guerra.
O país passa, então, a ter altas
taxas de desemprego, corrupção elevada, descontentamento com governos
democráticos e muita pobreza. Essa situação, atrelada a artimanhas políticas,
atitude anticomunista, favorece o apoio
de banqueiros e industriais a partidos nacionalistas e, em 30 de
janeiro de 1933, Hitler torna-se Chanceler pelo Partido Nacional Socialista
Alemão dos Trabalhadores (ou Partido Nazista).
·
O
enriquecimento da família seria uma forma de conquistar a aceitação e o
pertencimento na sociedade onde a familiar se instalou em Paris, em Viena?
Entre 1933 e 1939 as indústrias alemãs passam a ser as melhores
e mais fortes do mundo e Hitler transforma a Alemanha em uma
superpotência ganhando, ainda mais, o apoio da população.
Durante a 2ª Guerra (1939-1945),
com o apoio de Mussolini na Itália, a Alemanha ocupa Polônia, Dinamarca, países
Baixos, Bélgica, Noruega, França e embora os números variem, cerca de 6 milhões
de judeus são mortos, além de ciganos, deficientes, comunistas, homossexuais
visando, entre outras coisas, formar uma raça ariana pura[2]. No caso dos judeus, suas propriedades
são confiscadas e eles são torturados, fuzilados ou enviados a campos de
concentração onde são obrigados a realizar trabalhos forçados, participar de
experimentos e a viver em condições impensáveis, entre outras atrocidades. O Holocausto
foi, então, considerado um programa sistemático de extermínio étnico
patrocinado pelo Estado nazista, liderado por Adolf Hitler e pelo Partido
Nazista e que ocorreu em todo o 3º Reich e nos territórios ocupados pelos
alemães durante a 2ª Guerra.
O Estado de Israel nasce em 1948,
com o retorno dos judeus ao território de onde haviam sido expulsos quase 2 mil
anos antes. Segundo os censos divulgados nas enciclopédias Britânnica e Mirador
(Barsa) (edições 1957, 1960, 1967), logo após a segunda grande guerra, de sua
totalidade, restaram apenas 200.000 indivíduos. Os judeus reclamam que ao longo dos séculos vem sendo alvo de uma longa
história de perseguições em várias terras, resultando numa população que teve
frequentemente sua distribuição demográfica alterada ao longo dos séculos.
A maioria das autoridades coloca o número de judeus entre 12 e 14 milhões,
representando 0,2% da atual população mundial estimada[3].[] De acordo com a Agência Judia
para Israel, no ano de 2007 havia 13,2 milhões de judeus mundialmente; 5,4
milhões (40,9%) em Israel, 5,3 milhões (40,2%) nos Estados Unidos, e o resto
distribuído em comunidades de vários tamanhos no mundo inteiro[4].
[]O Brasil
conta hoje com uma população de 107.329 Judeus, a 2ª maior comunidade judaica
da América Latina, perdendo apenas para a Argentina, e a décima primeira a
nível mundial.
OUTRAS
CONSIDERAÇÕES SOBRE O LIVRO
O artigo - Premiado livro de estreia de
Edmund de Waal conta vida do clã Ephrussi [5]
considera que "Em raras ocasiões um best
seller combina uma boa história com ambição literária, ainda mais quando se
trata de um exercício memorialista. Em outras palavras: como Proust
(1871-1922), evoca o passado familiar com notável riqueza de detalhes e, a
exemplo do alemão W. G. Sebald (1944-2001), cruza fatos reais e ficção com
enorme talento".
Interessante também o comentário
de de Waal, neste mesmo artigo, "É difícil falar de um objeto sem
romantizá-lo, ainda mais quando se trata de netsuquês, mas, claro, eles
carregam a energia dos artistas que o fizeram e também a dos ex-proprietários",
concluindo que seu livro "é uma maneira de procurar entender, afinal, o
que significa um objeto".
·
QUAL O INTERESSE DELE EM CONTAR A HISTÓRIA –
seria porque percebe que essas miniaturas japonesas, entalhadas em madeira e
marfim, contavam não apenas a história da sua família como dos principais
eventos dos séculos 19 e 20?
Realmente impressiona a
trajetória dessas miniaturas que passam pela mansão de Charles em Paris, são salvos
dos nazistas durante a ocupação em Viena, retornam ao Japão com Iggie, ao
término da Segunda Guerra, ao entrar no país como militar e finalmente, chegam
às mãos de de Waal como presente de Jiro, japonês, filho de uma família de
fabricantes de tamancos, companheiro de Iggie por 41 anos.
·
Porque
tantos não se convencem da necessidade de escapar da perseguição, apesar de
todos os indícios?
·
Características
dos personagens e sua influência na história – Stefan foi educado pra ser
banqueiro e Viktor para ser artista, intelectual. Em virtude de Stefan fugir
com a amante do pai e ser deserdado, Viktor assume o posto, mas não tinha nem
formação e nem inclinação – será pela ingenuidade e pelo caráter mais sonhador
que toma a decisão de não enviar dinheiro pra Suíça quando a situação politica
ficava cada dia mais preocupante.
·
Como era
possível aos não judeus desconhecer o que se passava e compactuar com tamanhas
atrocidades?
NETSUKES[6]
As pequenas esculturas em marfim
produzidas no Japão foram objeto de grande interesse dos viajantes ocidentais
que tiveram contato com a arte japonesa, a partir do século XIX. Os Netsuke
eram acoplados a pequenos estojos de utilidades (inro, recipientes para
produtos medicinais, tabaco, ou dinheiro) através de uma corda. Esses
utensílios eram sustentados pela faixa (obi) que fechava as peças tradicionais
japonesas, como os kimonos. Com as profundas transformações pelas quais passava
a sociedade japonesa, os Netsuke caíram em desuso, e os artistas passaram a
produzir outra forma de escultura em marfim, os Okimono[7],
que não possuíam a funcionalidade dos Netsuke. Introdução das Artes japonesas
na Europa Devido à política de isolamento do Japão em relação às nações
ocidentais, o acesso aos objetos japoneses era restrito aos poucos mercadores e
viajantes que se destinavam ao arquipélago. É difícil estabelecer qual a data
inicial de inserção de objetos de arte japonesa na Europa, entretanto, nas
décadas de 1850 e 1860 esse processo se torna evidente, e acaba gerando uma tendência
nas artes conhecida como “Japonismo” (do francês Japonisme). Essa tendência se
enquadra em um processo mais amplo, conhecido como Orientalismo, no qual a arte
européia da segunda metade do século XIX assimila características das culturas
ditas orientais, tidas como exóticas, em um período de plena expansão imperial
das potências européias sobre a África negra, o Magreb, o Oriente Médio, o
Extremo Oriente e a Oceania. Assim, o Orientalismo possuiu íntima relação com o
Imperialismo europeu, assumindo uma posição de dominação européia sobre as
culturas tidas como inferiores, ao mesmo tempo em que despertava grande
interesse das elites, sob o rótulo do cosmopolitismo. Bibliografia: GONSE,
Louis. L1Art Japonais. Paris: Ed. Quantin, 1883.
De acordo com a Sociedade
Internacional de Netsuke[8], o netsuke
é um objeto escultural pequeno que foi desenvolvido no Japão durante um
período de cerca de 300 anos e, inicialmente, serviu para propósitos funcionais
e estéticos. A vestimenta tradicional japonesa, o kimono, não possuía bolsos e
mulheres guardavam pequenos itens pessoais nas mangas mas os homens passavam
itens como bolsas de tabaco, cachimbos, elementos de escrita em uma corda de
seda em volta dos quimonos. O netsuke ficava preso no final da corda de forma
que a corda não escorregasse. As esculturas podiam retratar objetos, plantas,
animais, heróis lendários, mitos, deuses, símbolos religiosos, atividades
diárias e além de inúmeros outros temas. Acredita-se que muitos netsuke
seriam talismãs. Com a mudança do
estilo de vestimenta japonesa para o europeu, o uso do sagemono e netsuke
declinou entre o século XIX e XX, mas a produção não cessou completamente. Ao
contrário, sob a influência de colecionadores ocidentais, tornou-se uma forma
de fine art (feito por impulso
artístico e estético). O conjunto era usado na cintura e funcionava como um
tipo de bolso removível externo.
OKIMONO
É um termo japonês que significa ornamento
decorativo normalmente disposto em uma alcova ou altar budista visto pela
primeira visto pela 1ª vez em 1886 por William Anderson. Um okimono pode ser uma escultura japonesa
pequena similar a um netsuke mas maior. Diferente do netsuke, que tem um
proposito especifico, o okimono é meramente decorativo
GLOSSÁRIO
·
Anschluss
– anexação da Áustria a Alemanha em 1938
·
Führer- líder
·
Gentio – não judeu
·
Gestapo
– Geheime Staatspolizei – ou polícia
secreta do Estado
·
Heil Hitler – saudação nazista de Salve Hitler
·
3º Reich
– 3º Império, Reinado
·
Odessa - é uma cidade costeira ucraniana situada às margens do
Mar Negro e a quarta maior cidade do país, contando com pouco mais de um milhão
de habitantes. Nos tempos da União Soviética, Odessa era o porto comercial mais
importante do país e igualmente base naval. Seu porto, porém, tem pouco valor
militar, pois a Turquia (membro da NATO/OTAN) controla o tráfego entre o Mar
Negro e o Mar Mediterrâneo.
·
Reichstag – reunião do parlamento
PASCOA
Tem origem no termo hebraico Pessach e para os judeus
celebra a libertação da escravidão dos judeus no Egito que durou 400 anos e
ocorreu entre março e abril. O domingo de pascoa celebra a ressureição de
Cristo.
[1] O principal ponto do tratado
determinava que a Alemanha aceitasse todas as responsabilidades por causar a
guerra e que fizesse reparações a um certo número de nações da Tríplice Entente.
Incluíam a perda de uma parte de seu território para um número de nações
fronteiriças, de todas as colônias sobre os oceanos e sobre o continente
africano, uma restrição ao tamanho do exército e uma indenização pelos
prejuízos causados durante a guerra, e a reconhecer a independência da Áustria.
[2] Todos os povos europeus de raça “pura” branca eram descendentes do
antigo povo ariano, o povo ariano – palavra que significa “nobre” – seria o
ápice da civilização. Adolf Hitler retomou este conceito proposto por Gobineu
para justificar sua política de extermínio dos Judeus e povos não-arianos.
[3] LNGID =1&GID= 443 Annual Assessment (PDF)
pp. p. 11. Jewish People Policy Planning Institute (2006).
[4] Pfeffer,
Anshel. Jewish Agency: 13.2 million Jews worldwide on eve of Rosh Hashanah,
5768. Haaretz Daily Newspaper Israel.
[5]
Jornal O Estado de São Paulo - http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,premiado-livro-de-estreia-de-edmund-de-waal-conta-vida-do-cla-ephrussi,786396,0.htm
[7] Okimono é um termo japonês que significa ornamento
decorativo normalmente disposto em uma alcova ou altar budista visto pela
primeira visto pela 1ª vez em 1886 por William Anderson. Um okimono pode ser uma escultura japonesa
pequena similar a um netsuke mas maior. Diferente do netsuke, que tem um
proposito especifico, o okimono é meramente decorativo
sexta-feira, 25 de abril de 2014
"A LEBRE COM OLHOS DE AMBAR" - REUNIÃO
APRESENTADORAS: CARMEM SÍLVIA E MARILENA
LOCAL: CASA DA ANA
LANCHE: ELEUSA, LUZIMAR E ROSETE
PRESENTES: ANA, ANDYARA, ANA PAULA, ANGELA, BIA, CARMEM, CONCEIÇÃO, KARLA, LUZIMAR, MARILENA, ROSETE, TERESA LÍRIO, THEREZA MATOS,TERESINHA,VERA E ZEZÉ.
AVISOS: Rosete transmitiu ao grupo convite para comparecermos a evento do Clube Internacional de Brasília em que ela proferirá palestra em torno do livro CARTAS DE UMA IMPERATRIZ, http://www.estacaoliberdade. com.br/cartas-de-uma- imperatriz/ a ocorrer no dia 22 de maio. Solicitou que cada uma que pretende comparecer se manifeste, uma vez que o número de participantes é limitado.
MIMOS, AGRADOS E SURPRESAS: Ana Paula, sempre presente com a amizade e palavras de incentivo, compareceu ao encontro e contribuiu efetivamente para o debate.
Susie, que também está sempre conosco e se interessa pelas atividades, mas ainda não pode aparecer, ofereceu-se para ser a anfitriã de um encontro. O próximo está marcado para o dia 26 de junho. Aguardamos Susie se manifestar se é um bom dia para ela.
Marilena e Carmem ofereceram às presentes linda lembrança personalizada: marcador de página ilustrado com figura da capa do livro debatido, a partir de idéia de Marina, neta de Marilena, e chocolate, evocando a simbologia de renovação da Páscoa.
DEBATE: As apresentadoras fizeram magnífico trabalho de pesquisa do contexto em que se passa a trama do livro, ao mesmo tempo em que colocaram questões quanto ao significado de várias passagens, o que suscitou proveitoso debate. O material produzido por elas será publicado no blog.
Como o livro trata também de memória, foram lançadas previamente perguntas ao grupo quanto à experiência pessoal de cada uma no tocante a registros de genealogia e de lembranças de família. Diversas pessoas citaram ou apresentaram publicações sobre suas famílias, outras contaram casos pitorescos de antepassados, outras mencionaram legados imateriais emocionantes deixados por seus parentes, relatamos projetos de novos livros de memórias, citamos recursos modernos na internet para encontro de pessoas da família através dos quais pessoas distantes se encontram, enfim, foi mais uma sessão que expandiu nossos conhecimentos, que nos emocionou e nos uniu mais ainda.
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