sexta-feira, 27 de setembro de 2013

"A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS" - REUNIÃO


ANFITRIÃ: Luzimar, com a colaboração de Maria Célia
PRESENÇAS: Teresinha, Regina, Maria Célia, Vera, Luciana, Marília, Marilena, Luzimar, Andyara, Ângela, Rosete, Conceição, Ana, Karla e Zezé.
APRESENTAÇÃO: Conceição levantou dados bio e bibliográficos do autor e também do contexto político em que decorre a ação: a Alemanha nazista e os judeus.
Selecionou frases e pensamentos do autor, assim como outras frases que considerou criativas, inteligentes e poéticas.
Levantou resenhas do livro em diversos sites e blogs:
DEBATES: O livro agradou à maioria e suscitou profunda empatia com os protagonistas em face do sofrimento vivenciado por eles.
Cada elemento do grupo levantou uma questão diferente, confirmando a riqueza que é esse encontro mensal . Como se torna impossível captar e registrar todas as opiniões e contribuições, convidamos todas as participantes, inclusive e principalmente as que leram o livro e não puderam participar do debate, a deixarem suas observações e a fazerem seus comentários no blog www.livroseraquetes.blogspot.com .
MIMOS E AGRADOS: A Anfitriã sorteou entre as presentes um Novo Testamento e distribuiu marcadores de páginas com frases inspiradoras.
AVISOS E AJUSTES: Vera, encarregada da Comunicação, pediu que, para fins de organização, os chats sejam usados para recados rápidos. O caráter do chat é esse mesmo: conversas que não se registram. Por outro lado, o blog comporta comentários, imagens e observações que passam a fazer parte do seu arquivo e podem ser consultados a qualquer tempo.
Para que possamos aproveitar as Quintas Culturais, geralmente na última quinta-feira do mês como nossos encontros, ficou estabelecido que, em princípio, nos reuniremos nas primeiras quintas-feiras de cada mês.
PRÓXIMO LIVRO: Adeus, China – O Último Bailarino de Mao, de Li Cunxi ,   http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=11012528 , disponível também na http://www.estantevirtual.com.br/q/li-cunxin-adeus-china-o-ultimo-bailarino-de-mao . Não encontrei para download grátis. Será no dia 7 de novembro, com apresentação a cargo de Rosete.

ENCERRAMENTO DO ANO LITERÁRIO – Save the Date! 28 de novembro. 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O QUE É LITERATURA? contribuição da Marília

Minhas queridas amigas,

Toda manifestação artística com a palavra pode ser chamada de Literatura.

Em dois exemplos muitos muito singelos:

Um cego tinha uma placa que dizia "Ajude-me, pois sou cego". (Texto não literário).

O outro tinha uma placa que dizia: "É primavera, e eu não posso ver".(Texto Literário).


Com o meu abraço,

Marília

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

SAVE THE DATE!

RESERVE A DATA! 28 de novembro, última quinta-feira do mês.
Encerramento do ano literário e fechamento da marca de 12 livros lidos e debatidos.

O QUE É LITERATURA?



 O QUE É LITERATURA? - continuando o debate e convidando outras a se manifestarem.
Neste fim de semana (15 setembro 2013), Teresa Lírio e Vera Guimarães, numa troca de e-mails, fizeram as seguintes reflexões:   

Teresa Lírio
Fiquei com vontade de continuar pensando na questão trazida pela Vera, sobre o que é, e o que não é literatura. Acabei de ver um programa sobre José Lins do Rego, e o comentador disse que a  Escrita dele era digna de ser chamada de Literatura.
Por coincidência, ontem li uma entrevista com a filósofa Olgária Matos, criticando a falta de discernimento em relação à literatura, dizendo: "Agora, considera-se tudo literatura. No Brasil, os Parâmetros Curriculares Nacionais substituíram literatura brasileira e literatura portuguesa por expressão escrita". Diz que assim a Educação não vai funcionar! Para ela a literatura deveria ser capaz de reconstituir e elaborar os afetos humanos.
Acho que também é literatura o que nos leva a refletir, que abre para múltiplas interpretações, que nos desperta interesse, curiosidade, estimula o questionamento e provoca expansão de nossos conceitos e valores... mas que difícil então discernir... Ciência, filosofia, textos religiosos, jornalismo, informações técnicas x literatura... O que acham? Bj
Vera Guimarães
Lírio, acho que esse questionamento deveria ser postado para todas nós pensarmos.
Acho ótimo que se substitua LITERATURA por expressão escrita. O que vai dizer se algo tem valor estético é o tempo. O fato de uma determinada escrita se enquadrar nos cânones não significa que tenha valor artístico.
A arte, a ciência, as relações humanas ocorrem em ondas de tradição e ruptura.
Hoje não se dança apenas como se dançava em 1800. 
Da mesma forma, não escrevemos apenas como Alexandre Herculano escrevia.
Os modernistas, só pra citar uma corrente, quebraram os padrões de métrica, rima, ritmo e temática. Foram apedrejados, da mesma forma que os primeiros sambistas. Por outro lado, nem todos os escritores que se insurgiram contra a tradição sobreviveram artisticamente. Não seria por romperem com a tradição que seriam bons.   
Nas ciências, nas artes e nos costumes, caminhamos dessa forma:
Tradição > Consolidação > Ruptura > Acomodação > Reconhecimento > Tradição de novo e assim por diante.

Teresa Lírio
Concordo com você, Vera, que no campo literário, como nas artes e na música, ninguém pode arbitrar o que tem valor. Mas, não seria possível e desejável uma delimitação do que é o campo literário? Uma informação, um panfleto, um manual, uma tese de mestrado em uma área de exatas, por mais que sejam expressões escritas, eu não entendo que possamos considerar um texto literário. Em certas situações, para mim, a distinção fica clara, mas em outras, há uma mescla. Mas acho essa questão muito interessante, e básica para nós que somos uma sociedade literária, não é? Que tal postarmos no blog? 

Vera Guimarães
Nós precisamos mesmo de categorizações e limites. No campo didático, que é o de que tratam os Parâmetros Curriculares Nacionais do MEC, e se eu fosse professora de literatura, eu trabalharia com a tradição E com a ruptura ao mesmo tempo. Eu acharia insano o professor que só falasse em Camões. E acharia lunático o que admitisse "eles pega o peixe" sem fazer a distinção entre fala e norma culta. 
Então? E não é que um relatório do então Prefeito de Palmeira dos Índios, AL, o Sr. Graciliano Ramos, hoje pode perfeitamente ser trabalhado em sala de aula como uma valiosíssima peça literária? Ele não teve essa intenção ao falar de contas públicas e mata-burros. Quando Sêneca escreveu suas cartas, talvez não pensasse em produzir obra estética, mas, sim, em dar conselhos a seu amigo, o que hoje classificaríamos como autoajuda. Então, também não é o gênero da escrita que determina o seu valor. A poesia contida em muitos blogs da modernidade ou em postagens nas redes sociais talvez daqui a algum tempo seja reconhecida como literatura, e seu autor seja futuramente elevado à glória. Só o tempo pode mostrar o que tem valor.

domingo, 8 de setembro de 2013

"A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS"- PROXIMO LIVRO


DE Markus Zusak




DIA: 26 de setembro de 2013
HORÁRIO:18h
LOCAL: casa da Luzimar.

Compareça! Sua presença é imprescindível !


Leitoras